Em Esperantina, Polícia Civil cumpre mandado e identifica homem que usava diploma falso para exercer a profissão

Indivíduo obteve o registro profissional junto ao Conselho Regional utilizando jaleco e carimbo falsificado
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A Polícia Civil do Tocantins, por meio da 7ª Delegacia de Polícia Civil de Esperantina, cumpriu, na manhã da última quinta-feira, 7, um mandado de busca e apreensão, expedido pela Vara Criminal da Comarca de Augustinópolis, em desfavor de um homem de 61 anos, identificado pelas iniciais A.J.O.R., pelos crimes de falsificação de documento público, falsidade ideológica, uso de documento falso e exercício ilegal da profissão.

Conforme esclareceu o delegado responsável pelo caso, Jacson Wutke, a investigação começou a partir de uma denúncia anônima indicando que A.J.O.R., servidor concursado como técnico em enfermagem, teria comprado um diploma de graduação em enfermagem e atuava indevidamente como enfermeiro, chegando, inclusive, a ser nomeado secretário municipal de Saúde e Saneamento, em 2021.

Após a apuração inicial, verificou-se que A.J.O.R., nunca frequentou a instituição de ensino superior indicada em seu diploma. Mesmo assim, conseguiu obter registro junto ao Conselho Regional de Enfermagem do Estado do Tocantins (Coren), utilizando um jaleco e um carimbo que o identificavam tanto como enfermeiro quanto como técnico de enfermagem.

Durante as buscas em sua residência, a Polícia Civil apreendeu documentos como diploma, histórico escolar, carimbo, jaleco e outros elementos que reforçam os indícios de falsidade documental e exercício irregular da profissão. Também foram realizadas audiências na manhã desta sexta–feira, 8, nas quais testemunhas confirmaram que o indivíduo se apresentava publicamente como enfermeiro.

O delegado Jacson Wutke destaca que a Polícia Civil continuará vigilante e ativa no combate a práticas criminosas dessa natureza. “Profissionais que atuam à margem da Lei, especialmente em áreas tão sensíveis como a saúde, representam um risco real à população. A falsificação de diplomas e o exercício de uma profissão sem qualificação adequada colocam em perigo vidas e violam a confiança que a sociedade deposita nesses profissionais. A Polícia Civil seguirá vigilante e atuante para coibir práticas criminosas desse tipo”, frisou.

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Mágson Alves

Mágson Alves

| Criador de conteúdo | Filmaker | Fotógrafo |

CEO e fundador do Diário de Augustinópolis, o portal de notícias que mais cresce na região.

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