Fraude em Augustinópolis: Jovem Suspeito de Golpes Sofisticados Está Foragido

Guilherme da Silva Guimarães, 20 anos, é acusado de liderar um esquema de estelionato e lavagem de dinheiro com transações internacionais.
Guilherme da Silva Guimarães, 20 anos, é acusado de liderar um esquema de estelionato e lavagem de dinheiro com transações internacionais.

Um jovem de 20 anos, identificado como Guilherme da Silva Guimarães, é alvo de um mandado de prisão preventiva expedido pela 2ª Vara Cível da cidade de Augustinópolis. Acusado de fraudes financeiras e lavagem de dinheiro, ele está sendo procurado pela Polícia Civil do Tocantins, informou a 12ª Delegacia de Polícia de Augustinópolis. As autoridades garantem o anonimato das denúncias, que podem ser feitas pelo WhatsApp (63) 3456-1466.

Guilherme da Silva Guimarães, 20 anos, é acusado de liderar um esquema de estelionato e lavagem de dinheiro com transações internacionais.

De acordo com as investigações, Guilherme usou boletos falsos para desviar mais de R$ 15,6 mil, valor que foi transferido para uma empresa nos Estados Unidos e posteriormente convertido em dólares. “O suspeito usou métodos sofisticados, envolvendo fintechs e plataformas digitais, o que caracteriza um perfil criminoso habitual e altamente especializado”, afirmou o delegado Jacson Wutke, responsável pelo caso.

As autoridades destacam que Guilherme não agiu de forma isolada. Ele já teria aplicado golpes semelhantes, utilizando o mesmo modus operandi em diversas vítimas. “Há provas robustas de que ele falsificou vários boletos bancários e movimentou valores significativos por meio de facilitadoras financeiras, o que representa um grave risco à sociedade”, diz um trecho da decisão judicial.

Um esquema sofisticado e global

A investigação teve início em julho, quando uma vítima registrou queixa após ser induzida a pagar um boleto falso de seguro veicular. O dinheiro foi transferido para uma empresa localizada em Wilmington, Delaware, antes de retornar à conta pessoal de Guilherme, disfarçado como um reembolso legítimo.

“O esquema mostra um nível de sofisticação raro em fraudes desse tipo”, explicou o delegado. As transações financeiras rastreadas pela polícia indicam a movimentação de recursos através de mais de 20 fintechs e contas bancárias, reforçando a suspeita de que o jovem poderia estar envolvido em um esquema maior.

Riscos à investigação

A prisão preventiva foi decretada para evitar que Guilherme destrua provas ou intimide testemunhas. “Sua liberdade poderia inviabilizar a apuração dos fatos e comprometer a aplicação da justiça”, destaca a decisão judicial.

As autoridades fazem um apelo à população para ajudar na localização do suspeito, garantindo que novas vítimas não sejam feitas. “Ainda que ele pareça atuar sozinho, o impacto de suas ações é significativo. Contamos com o apoio da sociedade para pôr fim a essa rede de crimes”, concluiu o delegado.

A investigação permanece em andamento, com possíveis novos desdobramentos à medida que as autoridades aprofundam o rastreamento das operações financeiras do suspeito.

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Mágson Alves

Mágson Alves

| Criador de conteúdo | Filmaker | Fotógrafo |

CEO e fundador do Diário de Augustinópolis, o portal de notícias que mais cresce na região.

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