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O que acontece quando o dinheiro some?

por 16/02/2025
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Dinheiro sujo na máquina: quando o crime tenta 'lavar' seus rastros

Você já ouviu falar em decreto de calamidade financeira? É quando uma cidade ou estado está tão endividado que não consegue pagar nem o básico, como salários de professores, médicos ou serviços de saúde. Parece coisa de filme, mas é a realidade de muitos lugares no Brasil. E, na maioria das vezes, isso acontece porque ex-prefeitos ou ex-governadores deixaram as contas públicas cheias de buracos.

Imagine o seguinte: um prefeito assume a cidade e descobre que o dinheiro que deveria estar no caixa simplesmente sumiu. Pior: tem dívidas enormes, obras superfaturadas (ou seja, pagas a preço de ouro, mas mal feitas) e contratos suspeitos. Quem paga o pato? A população. Faltam remédios nos postos de saúde, as escolas ficam sem recursos, e os lixos se acumulam nas ruas.

O decreto de calamidade financeira é um pedido de socorro. Ele permite que a cidade congele gastos, renegocie dívidas e receba ajuda da União. Mas isso não resolve o problema de verdade. É como tapar um buraco enorme com um pedaço de papel: pode segurar por um tempo, mas não dura.

O pior é que, muitas vezes, os responsáveis por esse caixa furado não são punidos. Enquanto a população sofre com a falta de serviços básicos, alguns ex-gestores seguem a vida como se nada tivesse acontecido. E aí a pergunta que fica é: cadê a justiça?

Para evitar que isso continue acontecendo, precisamos ficar de olho. Cobrar transparência dos governantes, acompanhar as contas públicas e votar com consciência. Afinal, o dinheiro público é nosso, e ele deveria ser usado para melhorar a vida de todos, não para encher o bolso de alguns.

É hora de mudar essa história. Chega de rombos, chega de descaso. O dinheiro que some hoje é o futuro que perdemos amanhã.

E você, acha que os responsáveis por esses rombos deveriam ser punidos de verdade?

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Daiane Silva

Daiane Silva

Olá, meu nome é Daiane Silva, tenho 23 anos e estudo Publicidade e Propaganda na Universidade Estácio de Sá, além de Jornalismo na Universidade Federal do Maranhão. Tenho uma paixão especial por narrar histórias de pessoas comuns, especialmente no jornalismo de profundidade, onde cada detalhe é meticulosamente explorado, sem deixar nada de fora. Valorizo a experiência de sentir, ouvir e reviver os eventos que reporto. No Diário de Augustinópolis, meu papel principal é trazer informações detalhadas e de alta qualidade. Estou à disposição para recebê-los aqui sempre que possível.

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