As páginas de “Do Centu do Ogustu a Augustinópolis” se abrem como portais do passado. Valdo do Rosário, licenciado em filosofia pela PUC/GO e mestre em filosofia pela UFT – CÂMPUS de Palmas/TO, não apenas descreve, mas tece uma narrativa viva que nos arrasta para a própria essência de Augustinópolis.
À medida que mergulhamos nas palavras do autor, é como se o tempo se desfizesse, revelando os primórdios da cidade. Não estamos apenas lendo uma história; estamos caminhando pelas ruas poeirentas dos anos 50, testemunhando os sonhos dos fundadores e o surgimento dos primeiros tijolos que formariam a cidade.
Os primeiros capítulos não são apenas uma introdução, são um convite para uma jornada pessoal. A história de Valdo do Rosário se entrelaça com a de Augustinópolis de uma maneira que transcende a narrativa histórica comum. Aqui, o autor não é apenas um contador de histórias; ele é um viajante do tempo, um participante ativo nos eventos que moldaram a cidade.
Cada página é uma descoberta. Valdo, com sua lente de filósofo, não apenas nos leva ao passado, mas nos faz sentir os cheiros das primeiras farmácias, ouvir o eco dos passos nos clubes e danceterias, e testemunhar a construção dos alicerces que sustentam a cidade até hoje.
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A narrativa se desenrola como um filme épico, passando pelos capítulos da Velha e Nova República. Os personagens saltam das páginas; Nelson, o guerrilheiro, Adão Brito e Valdecir Cavalcante, todos se tornam figuras que habitam nossos pensamentos.
A dimensão religiosa é explorada com uma sensibilidade ímpar. A criação da Paróquia Santa Rita de Cássia e da COMJUC se torna não apenas um evento histórico, mas um momento de transcendência que ecoa até os dias atuais.
O livro será publicado pela Editora Kelps de Goiânia e estará disponível a partir da segunda quinzena de Fevereiro. Aos amantes da literatura, a obra é uma verdadeira imersão na alma pulsante de Augustinópolis, onde o humor, as estórias não contadas e a diversão se entrelaçam com a história.
