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A eterna cicatriz da humanidade

por 16/02/2025
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Parentes e apoiadores de reféns israelenses em Gaza protestam em Tel Aviv pedindo sua libertação, em 6 de julho de 2024. (Foto: JACK GUEZ / AFP)

Ao longo da história, as guerras têm sido uma constante na trajetória humana. Conflitos armados, disputas por territórios, recursos ou poder marcaram épocas e moldaram o mundo como o conhecemos hoje. No entanto, apesar de tantos avanços tecnológicos, culturais e sociais, a humanidade ainda não aprendeu a resolver suas diferenças sem recorrer à violência. As guerras continuam a ser uma das maiores tragédias da nossa espécie, deixando um rastro de destruição, dor e perdas irreparáveis.

As justificativas para os conflitos são muitas: ideologias, religião, controle de recursos naturais, disputas políticas ou até mesmo orgulho nacional. Por trás dessas razões, porém, está uma verdade incômoda: as guerras são, em sua essência, um fracasso da diplomacia e da capacidade humana de dialogar. Enquanto líderes tomam decisões em salas fechadas, são milhões de pessoas comuns que pagam o preço mais alto – famílias desfeitas, cidades destruídas, vidas perdidas e gerações traumatizadas.

No século XXI, os conflitos armados assumiram novas formas. Guerras híbridas, combates urbanos, terrorismo e o uso de drones são exemplos de como a tecnologia transformou o cenário bélico. No entanto, o sofrimento humano permanece o mesmo. Crianças que crescem em meio ao caos, refugiados que deixam tudo para trás em busca de segurança e comunidades inteiras devastadas pela violência são realidades que persistem, mesmo em um mundo globalizado e conectado.

É triste perceber que, enquanto a humanidade alcança feitos incríveis – como explorar o espaço, curar doenças e criar obras de arte inspiradoras –, ainda não conseguimos superar nossa tendência à destruição mútua. As guerras não apenas ceifam vidas, mas também consomem recursos que poderiam ser usados para melhorar a qualidade de vida de todos. Quantas escolas, hospitais e infraestruturas poderiam ser construídas com o dinheiro gasto em armas e operações militares?

A paz, por mais clichê que pareça, é o único caminho para um futuro viável. Mas ela não surge por acaso. Exige esforço, diálogo, empatia e, acima de tudo, a coragem de colocar o bem comum acima de interesses individuais ou nacionais. Enquanto sociedade, precisamos questionar as narrativas que glorificam a guerra e pressionar nossos líderes a buscar soluções pacíficas para os conflitos.

As guerras não são inevitáveis. Elas são uma escolha – e, como tal, podemos escolher não repeti-las. Que as lições do passado nos inspirem a construir um futuro onde a paz não seja apenas um ideal distante, mas uma realidade tangível. Afinal, a verdadeira grandeza da humanidade não está em sua capacidade de destruir, mas em seu potencial para criar, unir e curar.

E você, acredita que um dia viveremos em um mundo sem guerras?

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Daiane Silva

Daiane Silva

Olá, meu nome é Daiane Silva, tenho 23 anos e estudo Publicidade e Propaganda na Universidade Estácio de Sá, além de Jornalismo na Universidade Federal do Maranhão. Tenho uma paixão especial por narrar histórias de pessoas comuns, especialmente no jornalismo de profundidade, onde cada detalhe é meticulosamente explorado, sem deixar nada de fora. Valorizo a experiência de sentir, ouvir e reviver os eventos que reporto. No Diário de Augustinópolis, meu papel principal é trazer informações detalhadas e de alta qualidade. Estou à disposição para recebê-los aqui sempre que possível.

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