A operação “Tiro Certo” começou com uma denúncia anônima de que um advogado especialista em processos de aquisição de armas estava orientando seus clientes a forjar ameaças graves para comprovar a necessidade do porte de arma.
A Polícia Federal rapidamente começou a investigar o caso e descobriu que havia padrões no fornecimento de informações falsas em diversos processos do investigado.
Não demorou muito para que os investigadores encontrassem evidências de fraude. Em um dos casos, um requerente alegou ter sido atacado a tiros enquanto dirigia, mas as evidências apontavam para uma simulação da suposta tentativa de homicídio apenas para instruir o pedido de porte de arma.
Com base nas evidências encontradas, a Polícia Federal obteve três mandados de busca e apreensão e cumpriu-os nas cidades de Palmas-TO, Miranorte-TO e Augustinópolis-TO.
Os investigados agora enfrentam acusações graves, incluindo denunciação caluniosa, comunicação falsa de crime, falsidade ideológica e uso de documento falso.