Na pequena cidade de Augustinópolis, no norte do Tocantins, o ano de 2003 marcou o início de um sonho que, ao longo dos anos, se transformaria em uma realidade grandiosa. Foi Rivanaldo de Sousa Batista quem, com uma visão clara e um amor profundo pelo esporte, fundou o projeto de handebol. Um homem de presença marcante e espírito determinado, Rivanaldo queria mais do que apenas formar um time – ele queria criar um legado.
Dois anos depois, em 2005, o projeto recebeu um reforço significativo. Auricelio, um major da Polícia Militar conhecido por sua disciplina e liderança, juntou-se à causa. Sua chegada trouxe uma nova dinâmica ao grupo, e sua autoridade e respeito se refletiram no compromisso dos jovens atletas.
Entre esses jovens estava Marquisan Monteiro, um dos primeiros a abraçar o projeto. Desde o início, Marquisan demonstrou uma paixão e dedicação inigualáveis. Com mais de 15 anos de participação, ele se tornou uma peça fundamental do time, contribuindo não apenas como jogador, mas também como mentor para os novos membros.
Ao longo dos anos, muitos jogadores passaram pelo projeto e seguiram diferentes caminhos. Alguns se tornaram policiais, outros professores, e Helder de Lima, em particular, trilhou um caminho notável até se tornar promotor de justiça. A trajetória de Helder é um exemplo vivo do impacto transformador que o handebol teve na vida desses jovens.
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Em 2023, a dedicação e o trabalho árduo do Augustinópolis Handebol Clube (AHC) culminaram na conquista da 4ª Copa Estudantil de Handebol Tocantinense. A viagem de 600km até Paraíso do Tocantins foi repleta de expectativas e determinação. Sob a orientação dos professores Ricierri Silva e Sayuk Santana, os jovens atletas demonstraram um espírito indomável e um talento excepcional.
Os jogos foram intensamente disputados. Na final da categoria cadete, o AHC venceu o CPU Araguaína por 17 a 16, um placar apertado que manteve todos na beira dos assentos até o último segundo. Na categoria juvenil, derrotaram o HANDMAX de Palmas por 22 a 18, enquanto na final júnior, conquistaram uma vitória de 27 a 23, novamente contra o HANDMAX.
Essas vitórias não foram apenas troféus a serem exibidos, mas sim a realização de um sonho coletivo. A comunidade de Augustinópolis celebrou com orgulho, vendo seus jovens atletas retornarem como campeões. A entrega da nova quadra de esportes pelo governador Amélio Cayres foi um símbolo dessa conquista, representando um espaço renovado para futuros campeões treinarem e crescerem.
Enquanto isso, no Ministério Público do Tocantins, Helder de Lima Teixeira estava sendo empossado como promotor de justiça. Durante a cerimônia, ele refletiu sobre suas raízes humildes e o apoio incondicional de seus pais, que sempre priorizaram a educação e o amor. Sua história inspirou muitos, mostrando que, com dedicação e perseverança, é possível superar qualquer obstáculo.
O legado do handebol em Augustinópolis é um testemunho do poder transformador do esporte. De uma simples ideia em 2003 a uma força comunitária em 2024, o projeto moldou e continuará moldando o futuro de muitos jovens. Rivanaldo, Auricelio, Marquisan e todos os envolvidos no projeto provaram que sonhos podem se tornar realidade, desde que se tenha paixão, determinação e um espírito inquebrantável.
