PALMAS — Sâmia Silva Sá, de 21 anos, foi solta após audiência de custódia realizada na tarde desta segunda-feira (2). A jovem havia sido presa em flagrante no domingo (1º) por invadir uma distribuidora de bebidas em Palmas com um carro, ferindo duas pessoas. A investigação do caso está sob responsabilidade da 1ª Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP – Palmas).
O episódio ocorreu por volta das 6h da manhã de domingo, quando Sâmia chegou ao estabelecimento para comprar cerveja. Segundo um funcionário, a recusa em vender bebidas de forma avulsa teria causado a irritação da jovem. Câmeras de segurança flagraram o momento em que ela, após brigar fisicamente com uma funcionária, usou o carro para avançar contra a loja.
O incidente
As imagens mostram o veículo invadindo o local em alta velocidade, atingindo diretamente o caixa onde estava a funcionária com quem Sâmia havia discutido momentos antes. Os outros trabalhadores conseguiram escapar. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, Sâmia também colidiu com outro carro enquanto tentava manobrar. A jovem estava sob efeito de álcool no momento do ocorrido, conforme apurado pela Polícia Civil.
Os feridos, que sofreram lesões leves, foram atendidos pelo Corpo de Bombeiros. Sâmia foi presa e encaminhada inicialmente à 1ª Central de Atendimento da Polícia Civil, sendo posteriormente transferida para a Unidade Penal Feminina de Palmas, onde permaneceu até a audiência de custódia.
Defesa e liberdade provisória
A defesa de Sâmia, composta pelos advogados Lucas Ferreira Bitencourt, Caio Pinheiro Dutra e Pablo Araújo Macedo, informou que ela está em liberdade e ressaltou confiar na apuração dos fatos pelas autoridades competentes. Em nota, os advogados afirmaram que estão zelando pelo devido processo legal e que, por ora, não fornecerão mais esclarecimentos.
Repercussão e investigação
O caso segue em investigação pela DHPP. Sâmia enfrenta acusações de tentativa de homicídio — uma por dolo direto e outra por dolo eventual —, além de danos materiais, lesão corporal e injúria. O Tribunal de Justiça do Tocantins não se manifestou sobre o caso até o momento.